domingo, 7 de novembro de 2010

Chegou, chegou.

Ninguém me jogou uma pedra, ninguém cuspiu em mim e as ruas até que fluíram amigas para que a gente andasse de mãos dadas e cantasse músicas bregas, desviando de lixos. O ar e o silêncio me deram a preguiça necessária para eu deitar em outra cama e relaxar do meu amor enlouquecedor por você. A tão sonhada paz, que não sinto ao seu lado, chegou. E eu dormi finalmente sem precisar saber onde você estava e no que você estava pensando. Eu respirei apesar da minha rinite e eu não senti o vácuo assustador do meu espírito.

A vida é assim, Charlie Brown.

Linus: Você tem medo de ser feliz, Charlie Brown?
Charlie: Não sei quais são os efeitos colaterais?

Quem me quer?

Não me considero vítima de nada. Sou autoritária, teimosa e um verdadeiro desastre na cozinha. Peça para eu arrumar uma cama e estrague meu dia. Vida doméstica é para os gatos. Pareço uma metralhadora disparando informações como se estivesse preenchendo um cadastro para arranjar marido. Ponha na conta da ansiedade.