quinta-feira, 7 de abril de 2011

Eu quero te sentir nas minhas veias.


Não quero o morno.  O moderado, o devagar. Não quero o seguro, o fácil, nem o certo.
Quero brigas, tapas, beijos, copos quebrados na cozinha. Rotina me desgasta, comodidade me detona.
Quero sumir quando você menos esperar, só para saber que sentiu minha falta. 
Quero sentir seu medo, seu ciúmes, sua insegurança e esse seu orgulho cego.
Quero respirar seu ar. Quero colo. Que tu ria das minhas piadas se achar graça e que peça desculpas só quando achar que deve.
Quero, quero intenso. Dramático e exagerado. Nada tem hora a não ser agora.
Quero te chamar e você ouvir. Quero te chamar pra você vir.
Respeite as minhas birras, ria das minhas neuroses e me chame de menina tola -porque sou-. Me desafie. E me acredite, mesmo quando eu não o faça. Me faça rir e me deixe leve.
Quero musicas no volume máximo. Abraços apertados. Um pouco de ironia e sarcasmo. 
Pensar em você pra dormir melhor e acabar não dormindo. Apagar você da minha vida hoje, só pra te lembrar e esquecer todos os problemas amanhã.
E vou te chamar de bobo e de covarde, só por não saber o jeito certo de me amar.
Quero que diga que eu canto mal, que sou desastrada e que reclamo demais. Me roube um sorriso nos piores momentos. Seja forte e me faça forte.
Quero tanto e tanto.
Não me venha com frases feitas, amor de plástico e esses clichês tão vendidos no mercado. Mas venha, com tudo o que tiver.
E comigo é assim. Sou meia bomba, sempre a ponto de explodir.
Quero à flor da pele e quero agora.