Por alguns momentos,é como se houvesse assim uma espécie de esperança. De possibilidade de esperança.
domingo, 30 de janeiro de 2011
Chega de amar, chega de me doar, chega de me doer.
domingo, 23 de janeiro de 2011
Eu pensei em um monte de coisas que eu nunca poderia ter pensado essa manhã.
Seus olhos eram de desilusão, de cansaço. Cansada de construir sonhos, planos, fantasias. E depois da desilusão ter de destruir uma a uma, como se nada daquilo tivesse um dia existido, só para olhar para trás e não sentir nada do que sentira antes. Era mais um fim doído, choroso, arrastado. Fosse o ponto final sua última lágrima de dor, já havia então sido decretado. Decretado num discurso mudo, num adeus em silêncio. Dito através de tudo daquilo que não havia sido falado.
“Meu coração tá ferido de amar errado. De amar demais, de querer demais, de viver demais. Amar, querer e viver tanto que tudo o mais em volta parece pouco. Seu amor, comparado ao meu, é pouco. Muito pouco. Mas você não vê. Não vê, não enxerga, não sente. Não sente porque não me faz sentir, não enxerga porque não quer. A mulher louca que sempre fui por você, e que mesmo tão cheia de defeitos sempre foi sua. Sempre fui só sua. Sempre quis ser só sua. Sempre te quis só meu. E você, cego de orgulho bobo, surdo de estupidez, nunca notou. Eu não sou simples, nunca fui. Mas sempre quis ser sua. E nessa de cuidar, vou cuidar de mim. De mim, do meu coração e dessa minha mania de amar demais, de querer demais, de esperar demais. Dessa minha mania tão boba de amar errado."
A unica coisa que precisamos.
Eles se amam. Todo mundo sabe, todo mundo diz, todo mundo insiste. Eles são os únicos que não sabem disso ainda. Mentira: Sabem sim, mas não vêem. Tudo culpa daquele medo meio irracional e paranóico. Aquele silêncio gritante, aquela vontade, temperada com anseios de um futuro incerto. Não importa. Sempre que pensam um no outro sorriem. E por enquanto, apenas isso basta.
Minha alegria eu compro em cápsulas, eu sei na teoria. Adio toda a dor.
domingo, 16 de janeiro de 2011
A gente se engana muito com as definições românticas.
Por mais que eu adie a vida sem você e fuja do mundo pra esperar um telefonema por duas ou três semanas, no fundo eu sei que você não volta. Que a gente não volta. Bem lá no fundo eu sei que você quer ser passado, mesmo ainda sendo tão presente em mim.
Já foi, não, volta.
Hoje eu acordei, e pela primeira vez, senti que você tinha ido.
Hoje eu acordei, e percebi que você não estaria lá quando eu quisesse ligar pra alguém, somente pra falar bobagens, e fazer graça dessa vida amarga.
A saudade vai foder comigo, cara. Mas nós vamos ficar bem, de qualquer maneira.
Você está partindo.
E hoje eu acordei e não me senti muito bem a respeito disso.
Victoria
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